A tua Coca-cola..
"Sempre adorei ver-te a beber coca-cola... Aliás, bastava o teu olhar perante uma garrafa de ouro negro e caramelizado para me fazer sorrir pois transboradavas uma alegria infantil que me fazia sempre regressar à C+S onde primeiro te reconheci.
Lembro-me bem da primeira vez que te vi, estavas a beber coca-cola e os teus olhos choraram quando ávido mergulhaste nas bolhinhas e deste um gole sôfrego, inteiro... Apesar do lacrimejar, foi o sorriso que ficou gravado em mim, aquela gargalhada confusa que só surge nos momentos de alegria nova de descoberta (parecias estar a provar coca-cola pela primeira vez).
Passaram cinco anos antes de reparares em mim, e o meu corpo pareceu despertar para ti, para te fazer notar-me. Na altura em que finalmente me viste, o meu sorriso para ti era como o de uma amiga antiga porque te seguia não raramente os passos e te conhecia sem querer.
Foi tão fácil o nosso amor, surgiu efusivamente e em atropelo como o gás da coca-cola quando agitando a abrimos pela primeira vez e foi para os outros uma certeza absoluta de que nascia um Nós.
Agora, passaram 25 anos desde esse Nós, estamos na força da vida, tentando à força levar esta vida que se apresenta complicada com o André e a Sara sempre em primeiro, e o nosso Nós a ter de sobreviver a um cotidiano cada vez mais exigente.
Entretanto a coca-cola passou a ser bebida rara em casa porque faz mal aos miudos (a Sara finge agora reconhecer celulite nas pernas magras) e o vinho conquistou a nossa maturidade.
Apesar disto, hoje, talvez sem dares conta, trouxeste duas garrafas de "ouro negro caramelizado" para acompanhar o nosso futebol.
Pois é, daqui a pouco joga o Benfica e o sofá da sala espera impaciente o peso conjunto do nosso ritual de família. O André e a Sara já estão equipados, Nós estamos juntos a acabar de jantar e eu redescubro o amor na tua expressão ao sentir as bolhinhas frescas e impacientes que te fazem cócegas ao nariz."
Lembro-me bem da primeira vez que te vi, estavas a beber coca-cola e os teus olhos choraram quando ávido mergulhaste nas bolhinhas e deste um gole sôfrego, inteiro... Apesar do lacrimejar, foi o sorriso que ficou gravado em mim, aquela gargalhada confusa que só surge nos momentos de alegria nova de descoberta (parecias estar a provar coca-cola pela primeira vez).
Passaram cinco anos antes de reparares em mim, e o meu corpo pareceu despertar para ti, para te fazer notar-me. Na altura em que finalmente me viste, o meu sorriso para ti era como o de uma amiga antiga porque te seguia não raramente os passos e te conhecia sem querer.
Foi tão fácil o nosso amor, surgiu efusivamente e em atropelo como o gás da coca-cola quando agitando a abrimos pela primeira vez e foi para os outros uma certeza absoluta de que nascia um Nós.
Agora, passaram 25 anos desde esse Nós, estamos na força da vida, tentando à força levar esta vida que se apresenta complicada com o André e a Sara sempre em primeiro, e o nosso Nós a ter de sobreviver a um cotidiano cada vez mais exigente.
Entretanto a coca-cola passou a ser bebida rara em casa porque faz mal aos miudos (a Sara finge agora reconhecer celulite nas pernas magras) e o vinho conquistou a nossa maturidade.
Apesar disto, hoje, talvez sem dares conta, trouxeste duas garrafas de "ouro negro caramelizado" para acompanhar o nosso futebol.
Pois é, daqui a pouco joga o Benfica e o sofá da sala espera impaciente o peso conjunto do nosso ritual de família. O André e a Sara já estão equipados, Nós estamos juntos a acabar de jantar e eu redescubro o amor na tua expressão ao sentir as bolhinhas frescas e impacientes que te fazem cócegas ao nariz."
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