camaleao
O problema é que me adapto bem a qualquer mundo... ou quase qualquer mundo... :P
Vir para Lisboa foi sem dúvida um desafio, algo que no início desconstruiu um pouco a minha noção de EU no mundo e foi uma pequena adolescência... sim, é uma cidade apaixonante, cheia de vida em si e que em Portugal é o mais próxima que temos de uma cidade grande e que corre e acontece independentemente de nós... Lisboa pode passar ao lado, viver sem nós darmos conta e ter expressões inúmeras de que nem nos apercebemos...
Mas entretanto.. mesmo que Lisboa seja assim fugidia, e a minha vida cá roce o inexistente entre trabalho e soninho, a verdade é que ando feliz.. fase hipomaníaca assumida, em que a Primavera sente-se mesmo após as 24h de urgência e sorrio a um mundo que começo a entender e assumir como meu.. sim, no santa maria já estou à vontade, mesmo grande, mesmo com corredores que acabam em portas e serviços a apodrecer, mesmo com vela atrás de vela... já é o meu hospital em que digo olá a quase todos os auxiliares e o pessoal já vai conhecendo as minhas cores.
Bem, coisas boas e más...
Talvez fosse mais fácil não me adaptar, sofrer por estar longe dos meus e sentir sempre que existe um lugar certo onde caibo.
Assim, cabendo em quase todo o lado, fico disponível para a vida (o que é bom), mas tenho de "escolher" amarras que nem sempre fazem sentido absoluto.
PS - continuo a ODIAR o trânsito em Lisboa e principalmente a INEXISTÊNCIA de possibilidade de retorno... ou seja: LISBOA É UMA CIDADE SEM RETORNO.
Vir para Lisboa foi sem dúvida um desafio, algo que no início desconstruiu um pouco a minha noção de EU no mundo e foi uma pequena adolescência... sim, é uma cidade apaixonante, cheia de vida em si e que em Portugal é o mais próxima que temos de uma cidade grande e que corre e acontece independentemente de nós... Lisboa pode passar ao lado, viver sem nós darmos conta e ter expressões inúmeras de que nem nos apercebemos...
Mas entretanto.. mesmo que Lisboa seja assim fugidia, e a minha vida cá roce o inexistente entre trabalho e soninho, a verdade é que ando feliz.. fase hipomaníaca assumida, em que a Primavera sente-se mesmo após as 24h de urgência e sorrio a um mundo que começo a entender e assumir como meu.. sim, no santa maria já estou à vontade, mesmo grande, mesmo com corredores que acabam em portas e serviços a apodrecer, mesmo com vela atrás de vela... já é o meu hospital em que digo olá a quase todos os auxiliares e o pessoal já vai conhecendo as minhas cores.
Bem, coisas boas e más...
Talvez fosse mais fácil não me adaptar, sofrer por estar longe dos meus e sentir sempre que existe um lugar certo onde caibo.
Assim, cabendo em quase todo o lado, fico disponível para a vida (o que é bom), mas tenho de "escolher" amarras que nem sempre fazem sentido absoluto.
PS - continuo a ODIAR o trânsito em Lisboa e principalmente a INEXISTÊNCIA de possibilidade de retorno... ou seja: LISBOA É UMA CIDADE SEM RETORNO.