quarta-feira, março 08, 2006

Balada para um louco... (sim o post é gigante mas n resisti.. é só este, prometo!!)

Bem... estamos a cantar a "Balada para un loco" no CICBAS e apaixonei-me pela letra.. é um bocado longa, é uma história, mas tem frases perfeitas...


Las tardecitas de Buenos Aires tienen... ese que se yo, viste?
Salis de tu casa por Arenales.
Lo de siempre: en la calle y en vos...
Cuando de repente, detras de un arbol, me aparezco yo.
Mezcla rara de penultimo linyera y de primer polizonte en el viaje a Venus:
medio melon en la cabeza, las rayas de la camisa pintadas en la piel,
dos medias suelas clavadas en los pies
y una banderita de taxi libre levantada en cada mano.
Te reis!... Pero solo vos me ves:
porque los maniquies me guiñan,
los semaforos me dan tres luces celestes
y las naranjas del frutero de la esquina me tiran azahares.
Veni!, que asi, medio bailando y medio volando,
me saco el melon para saludarte, te regalo una banderita y te digo...

Ya se que estoy piantao, piantao, piantao...

No ves que va la Luna rodando por Callao;
que un corso de astronautas y niños, con un vals, me baila alrededor...
Baila! Veni! Vola!
Yo se que estoy piantao, piantao, piantao...

Yo miro a Buenos Aires del nido de un gorrion;
y a vos te vi tan triste... Veni! Vola! Senti!...
el loco berretin que tengo para vos:
Loco! Loco! Loco! Cuando anochezca en tu porteña soledad,

por la ribera de tu sabana vendre
con un poema y un trombon a desvelarte el corazon.
Loco! Loco! Loco! Como un acrobata demente saltare,

sobre el abismo de tu escote hasta sentir que enloqueci tu corazon de libertad...
Ya vas a ver!

Salgamos a volar, querida mia;
subite a mi ilusion super-sport,
y vamos a correr por las cornisas con una golondrina en el motor!
De Vieytes nos aplauden: “Viva! Viva!”,
los locos que inventaron el Amor;
y un angel y un soldado y una niña nos dan un valsecito bailador.
Nos sale a saludar la gente linda...

Y loco —pero tuyo—, que se yo!;
provoco campanarios con la risa, y al fin, te miro, y canto a media voz:

Quereme asi, piantao, piantao, piantao...
Trepate a esa ternura de locos que hay en mi,
ponete esa peluca de alondras, y vola!
Vola conmigo ya! Veni, vola, veni!
Quereme asi, piantao, piantao, piantao...

Abrite los amores que vamos a intentar la magica locura total de revivir...
Veni, vola, veni! Trai-lai-lai-larara!

Viva! Viva! Viva! Loca ella y loco yo...
Locos! Locos! Locos! Loca ella y loco yo!





(A traduçãozita está não exacta, pus a música em história pa quem quiser mas, desculpem as imprecisões (meant e não meant), definetely o espanhol não é o meu forte!!! Além disso, falta aqui a força da música linda e ao mesmo tempo estranha e louca como tem de ser!!)


As tardes de Buenos Aires têm qualquer coisa, sabes?
Sais de tua casa por Arenales, o de sempre, tudo igual: na rua e em ti..
Quando de repente, de trás de uma árvore apareço eu, mistura rara de penultimo vagabundo e de primeiro vai-e-vem na viajem a Vénus: meio melão na cabeça, as riscas da camisa pintadas na pele, duas meias solas pregadas nos pés e uma bandeirinha de taxi livre levantada em cada mao.

Riste!... Mas só tu me vês: porque os manequins piscam-me o olho, os semáforos dão-me três luzes celestes e as laranjas da mercearia da esquina oferecem os seus rebentos. Vem!, que assim, meio dançando e meio voando, tiro o melão para te saudar, ofereço-te uma bandeirinha e digo-te...

Já sei que estou louco...
Não vês que a Lua roda através de Callao, e um desfile de astronautas e crianças, com uma valsa, dançam à minha volta... Dança! Anda! Voa!
Já sei que estou louco... Eu vejo Buenos Aires do ninho de um pardal;
e a ti vi-te tão triste... Vem! Voa! Sente!...
O desejo louco que tenho para ti: Louco!
Quando anoitecer na tua solidão porteña,
pela costa dos teus lençóis virei
com um poema e um trombone a acordar-te o coração.
Louco! Saltarei como um acrobata maluco
sobre o abismo do teu decote,
até sentir que enlouqueci o teu coração de liberdade... Já vais ver!

Saiamos a voar, minha querida; Embarca no super desportivo da minha ilusão, e vamos correr pelos parapeitos com uma andorinha no motor! Em Vieytes aplaudem-nos: "Viva! Viva!", os loucos que inventaram o Amor; e um anjo, um soldado e uma menina dão-nos uma valsa dançarina.
Gente linda vem saudar-nos... E louco - mas teu - , que sei eu?!;
provoco campanários com o riso, e por fim, olho-te e canto quase num sussuro:

Quer-me assim, louco, louco, louco...
Sobe a esta ternura de loucos que há em mim, põe esta peruca de estorninhos, e voa!
Voa já comigo! Vem, voa, vem!
Quer-me assim, louco, louco, louco...
Abre-te aos amores, que vamos tentar a mágica loucura total de reviver...
Vem, voa, vem!

Viva! Viva! Viva! Louca ela e louco eu...
Loucos! Loucos! Loucos! Louca ela e louco eu!


Nota: Callao é cidade portuária do Perú; Arenales e Vieytes são províncias de Buenos Aires
porteña é o adjectivo para o que é nativo de Buenos Aires... (o tripeiro, carioca ou alfacinha lá da zona..)